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De modo geral, e a despeito de suas recorrentes confrontações, as diferentes comunidades teóricas e os intérpretes da cultura dificilmente discordam entre si acerca da natureza agonística da modernidade. As possíveis convergências, porém, terminam aí; pois de imediato surge uma série de questões concernentes ao real sentido e direção de nossa condição histórica.

À vista disso, cabem as indagações: o mundo moderno seria apenas o desdobramento de erros teóricos primordiais e passíveis de refutação, como querem os reacionários e fundamentalistas? Ou seria, antes, um projeto luminoso e ininterrupto, sempre que não é perturbado pelos que não desejam a emancipação humana? Ou, ainda, haveria, no seio desta era, uma contracorrente, uma força subterrânea pensando de forma autocrítica a modernidade?

Embora possivelmente fosse mais acertado falarmos antes de uma metafísica que de uma ideologia antimoderna, visto que os autores analisados nesta obra buscavam uma transcendência em relação à gramática política da modernidade, é certo que cada um deles, à sua maneira, trabalhou em torno de uma constelação imagética que lhe serviu de base programática para sua resistência à modernidade.

Entretanto, esses pensadores se destacam, sobretudo, pelas formas inovadoras de seu delineamento de uma consciência autocrítica em meio à vertigem do mundo moderno, pois confrontaram a “crítica onipotente”, que julgavam a linguagem por excelência dos modernos, por meio de modalidades retóricas e cognitivas distintas, como a metacrítica, a mitopoética e o tremor sapiencial. Em todo caso, é nítido que, mediante caminhos talvez imprudentes e por meio de gestos inoportunos, a­fluíram todos – e agora encandecem – ao crisol da modernidade.

Autor: Fabrício Tavares de Moraes
ISBN: 9786588525227
Páginas: 640
Edição: 2023
Acabamento: Capa dura