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Quem acompanha o noticiário político e cultural observa a imensa variabilidade de formas com que o movimento revolucionário se faz presente.

Embora haja, por exemplo, uma relação de identidade entre os antigos trabalhistas e os novos progressistas, o cerne dos respectivos discursos é bem diferente.

Se os revolucionários de ontem falavam em neoliberalismo, reforma agrária, distribuição de renda e direitos do trabalhador, os de hoje concentram-se em questões de divisões identitárias: raciais e de gênero. Os de ontem combatiam intolerâncias, corrupção e perseguições políticas; os de hoje não se envergonham de fechar os olhos para os escândalos, se for para defender sua causa ideológica.

Por maiores que sejam as diferenças de conteúdo discursivo entre o revolucionário do passado que combatia o capitalismo com um fuzil e aquele que combate o machismo com um iPhone, a forma do culto que um e outro praticam é exatamente a mesma. Quais são as crenças e práticas comuns dos revolucionários?

Neste clássico, publicado na França em 1904 e pela primeira vez no Brasil, o historiador Albert Mathiez apresenta um profundo estudo sobre o fanatismo político, que foi a base para sua tese de Mestrado na Universidade de Sorbonne. Ao examinar os cultos das Revoluções Francesa e Bolchevique, sua obra consegue lançar luz sobre outras revoluções e também a política contemporânea. Este livro funciona como uma lanterna na selva escura. Ferramenta
indispensável para quem deseja compreender a era em que vive, saber do que fala e agir com propriedade. Depois de lê-lo, você não verá o mundo com os mesmos olhos.

O AUTOR: ALBERT MATHIEZ (1874 – 1932) foi um historiador francês, mais conhecido por sua interpretação marxista da Revolução Francesa. Polemista vigoroso, argumentou que o conflito de classes a partir da revolução iniciada em 1789 colocou a burguesia contra a aristocracia, e depois esta contra o proletariado. Mathiez viu a Revolução Francesa como o primeiro estágio crítico do que viria a fomentar, em muitas nações, uma ditadura em nome do proletariado. Ele traz neste trabalho as experiências de quem esteve envolvido com esses eventos, pois foi membro ativo no Partido Comunista Francês de 1920 a 1922. Em 1930, atacado por historiadores stalinistas, foi “condenado” como adversário da revolução proletária. Em sua própria defesa, depois desses eventos de 1930, ele
apresentou uma crítica severa do stalinismo

Título: Fanatismo ideológico
Subtítulo: As origens dos cultos
revolucionários
Autor: Albert Mathiez
Formato: 16×23 cm
Páginas: 176
ISBN: 978-65-5957-002-7